O apoio para que a amamentação ocorra da melhor forma possível para mãe e bebê é de extrema importância.
A campanha Agosto Dourado é realizada com o propósito de incentivar e conscientizar toda a população, em especial as mães, sobre a importância do aleitamento materno. A cor dourada foi escolhida porque está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno, além de simbolizar algo que é precioso e, neste caso, o vínculo entre mãe e filho (a).
Nós, do Hospital de Clínicas Anjo Gabriel realizamos com gestantes e lactantes uma roda de conversa com o intuito de elucidar todas as suas dúvidas referentes a amamentação, afim de proporcioná-las esse momento único, uma experiência positiva. Além de apoiar e abraçar esta ideia, também convidamos algumas de nossas colaboradoras e seus bebês para participarem desse momento, e no final desse encontro maravilhoso ocorreu o 1° “mamaço” em apoio a amamentação.
Agradecemos a todos que se dedicam diariamente, se esforçando e se empenhando para que o Instituto mantenha o seu propósito. Esperamos continuar essa história, cuidando e transformando vidas… focando na nossa missão, visão e valores e mais que isso, esperamos mantê-lo conosco em nossa trajetória daqui para frente.
Aos nossos colaboradores e a todas as nossas parcerias… MUITO OBRIGADO!
O agosto dourado surgiu a partir a lei nº 13.435/2.017 que instituiu o mês agosto como o Aleitamento Materno no Brasil. A partir de então, durante todo o mês são realizadas, em diversos locais do país, ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno.
A amamentação é um processo natural e essencial para o desenvolvimento saudável do recém-nascido e da criança. É um ato que envolve a alimentação e o vínculo entre mãe e filho e, durante séculos, foi a única fonte de nutrição para os bebês, o que desempenhou um papel fundamental na sobrevivência e no desenvolvimento infantil. Com o avanço da ciência, compreende-se cada vez mais os benefícios da amamentação, tanto para a saúde imediata do bebê, quanto para seu desenvolvimento a longo prazo.
São diversos os benefícios da amamentação para o bebê e também para a mãe e estes serão demostrados a seguir:
Benefícios para o bebê:
Nutrição ideal: O leite materno é o alimento mais completo e balanceado para um recém-nascido. Ele fornece todos os nutrientes necessários para um crescimento saudável, incluindo proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais.
Proteção imunológica: O leite materno contém uma variedade de componentes imunológicos que ajudam a proteger o bebê contra doenças respiratórias e gastrointestinais, diminuindo, assim, o risco de doenças e hospitalizações.
Prevenção de doenças crônicas: A amamentação está associada a um menor risco de desenvolvimento de várias doenças crônicas na vida adulta, incluindo obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares. Os benefícios da amamentação podem ser atribuídos a fatores nutricionais e imunológicos presentes no leite materno.
Desenvolvimento cognitivo: Estudos mostram uma associação entre a amamentação e o desenvolvimento cognitivo. O leite materno contém uma série de proteínas, que são essenciais para o desenvolvimento do sistema nervoso central, o que pode ter efeitos positivos na inteligência, memória e habilidades de aprendizado da criança.
Benefícios para a mãe:
Recuperação pós-parto: A amamentação estimula a liberação de ocitocina, um hormônio que ajuda o útero a retornar ao seu tamanho normal mais rapidamente após o parto. Além disso, a amamentação pode auxiliar na perda de peso, pois requer um alto gasto de energia extra da mãe para a produção do leite.
Redução do risco de doenças: Estudos demostram que mulheres que amamentam têm um menor risco de desenvolver câncer de mama e ovário. A amamentação também está associada a um menor risco de osteoporose e doenças cardiovasculares.
Vínculo mãe-bebê: A amamentação fortalece o vínculo emocional entre a mãe e o bebê. O contato pele a pele, o olhar e a interação durante a amamentação promovem a liberação de hormônios como a ocitocina e a prolactina, que levam ao bem-estar emocional da mãe.
É fundamental incentivar políticas de incentivo à amamentação, garantindo que as mães tenham o apoio necessário para amamentar seus filhos exclusivamente nos primeiros seis meses de vida e continuar a amamentação até os dois anos de idade ou mais, complementada com alimentos adequados.
Com foco na prevenção e conscientização das hepatites virais, uma lei federal instituiu, em 2019, a campanha nacional “Julho Amarelo”, que destaca a importância da testagem precoce e o tratamento das doenças.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia.
Hepatite A
Transmissão
Chamada de “hepatite infecciosa”, essa doença tem como agente o Vírus da Hepatite A (VHA) e a sua transmissão ocorre por meio do contato com pessoas portadoras da doença e pela água ou alimentos que estejam contaminados por esse microrganismo — essa transmissão é conhecida como fecal-oral, pois a água e os alimentos são infectados por conta da falta de tratamento de esgoto.
Sintomas
Nem sempre os sintomas surgem em todos os pacientes, porém, quando isso ocorre, os sinais começam a aparecer após 15 dias de infecção. Nesse caso, os indivíduos podem apresentar cansaço, febre, enjoo, tontura, dor abdominal, alteração na coloração da urina e das fezes e aspecto amarelado na pele.
Tratamento
Não existe um tratamento padrão para todos os pacientes. No geral, o médico analisa o quadro e indica a terapia mais adequada. O que é comum é a medicação prescrita (nunca opte pela automedicação) para controle dos sintomas, controle da desidratação e, em casos graves, como quando ocorre insuficiência hepática aguda, a hospitalização.
Prevenção
A melhor prevenção para essa doença é o saneamento básico. Além disso, os hábitos de higiene são indispensáveis, assim como o tratamento da água. É recomendável também evitar a proximidade de locais com esgoto a céu aberto.
Existe uma vacina contra o Vírus da Hepatite A, oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) apenas em casos especiais. Dentre eles, receptores de transplante de medula óssea ou portadores de doenças crônicas no órgão em questão.
Hepatite B
Transmissão
A hepatite B, provocada pelo vírus HBV, é transmitida por meio de fluidos corporais (sangue, secreções, entre outros).
Desse modo, indivíduos que compartilham objetos de uso pessoal infectados, têm relações sexuais sem proteção com pessoas contaminadas, estiveram em contato com objetos perfurantes com a presença do agente causador, entre outras situações, estão suscetíveis à doença.
A hepatite B também pode ser passada de mãe para filho durante a gestação, caso a mãe esteja contaminada. Existe também, a possibilidade de ser transmitida para o bebê durante a gestação, através da placenta, e no momento do nascimento, pelo contato da criança com o sangue materno no canal de parto.
Sintomas
. Os sintomas costumam se manifestar de maneira aguda ou crônica após 6 meses de infecção e, majoritariamente, em pessoas acima de 5 anos — crianças mais novas podem apresentar sinais da doença, embora seja mais raro.
Dentre os indícios da infecção, podemos citar a icterícia (amarelamento da pele e da esclera — parte branca do olho), febre, enjoo, urina escura, fezes claras, dores no corpo, entre outros.
Tratamento
Como tratamento, o médico responsável indicará os medicamentos adequados para evitar a complicação do quadro, como a cirrose. Além disso, a orientação é que o consumo de álcool e de demais substâncias seja suspenso.
Prevenção
Os métodos mais eficientes de prevenção são o uso de preservativos durante as relações sexuais, evitar o compartilhamento de itens de uso pessoal (escova de dentes, alicate de unha, lâmina de barbear, entre outros), assim como se certificar de que os objetos perfurantes estão esterilizados em locais como estúdios de tatuagem, tratamento de acupuntura e outros.
A hepatite B também tem uma vacina disponível no SUS. Ela é indicada para pessoas que estão vulneráveis ao contato com o vírus (imunodeficientes, portadores de DSTs, usuários de drogas, profissionais da saúde, gestante, entre outros. Também é recomendado que se tenha menos de 50 anos para tomar as doses.
Hepatite C
Transmissão
A transmissão dessa hepatite viral ocorre de forma parecida com a do vírus HBV, pois o agente causador se encontra presente no sangue de pessoas contaminadas. Por isso, é fundamental evitar contato sem proteção com fluidos corporais de indivíduos infectados.
Sintomas
Os sintomas da hepatite C são semelhantes aos da hepatite B. Além disso, manifesta-se de forma crônica ou aguda, sendo a primeira mais frequente. Quando não são devidamente tratados, os sintomas podem evoluir para cirrose hepática ou câncer de fígado.
Tratamento
Na maior parte dos casos, os médicos recomendam o tratamento com antivirais. Ainda assim, cada paciente deve ser devidamente analisado para que o profissional consiga indicar a terapia mais adequada.
Prevenção
Embora não exista uma vacina contra a hepatite C, como nos casos anteriores, é possível preveni-la evitando o contato sem proteção com pessoas e objetos que podem estar contaminados.
Hepatite D
Transmissão
A hepatite D também se assemelha à de tipo B. Além disso, essa infecção parte da associação do Vírus da Hepatite D (VHD) com o Vírus da Hepatite B (VHB), podendo haver contaminação simultânea ou não. Por isso, as formas de transmissão são as mesmas.
Sintomas
Seus sintomas também são silenciosos, mas, caso surjam, são da mesma maneira que os da hepatite B: febre, cansaço, náuseas, dores no corpo, variação das cores das fezes e da urina, icterícia, entre outros.
Tratamento
O tratamento também envolve uma medicação adequada, na qual o médico responsável será capaz de orientar. Além disso, recomenda-se o repouso, suspensão do consumo de bebidas alcoólicas e alimentação balanceada.
Prevenção
Para se prevenir da hepatite D, é necessário tomar todas as providências para não ter contato com objetos contaminados ou com pessoas com suspeita de infecção. Além disso, adotar medidas de proteção (vacina contra o vírus VHB, uso de preservativos durante as relações sexuais, evitar compartilhar objetos pessoais, pré-natal para mulheres gestantes, entre outros) é fundamental.
Hepatite E
Transmissão
A sua transmissão ocorre de maneira semelhante à de tipo A, ou seja, por meio fecal-oral.
Sintomas
Os sintomas, quando surgem, podem se manifestar entre 15 e 60 dias após a contaminação. Os principais sinais são febre, dores no corpo, fadiga, enjoos, icterícia e mudança na cor da urina (escurecimento) e das fezes (clareamento).
Tratamento
Essa hepatite viral também não tem um tratamento específico. Por isso, é recomendada a suspensão do uso de bebidas alcoólicas, dieta com poucos alimentos gordurosos e repouso.
Prevenção
Para se prevenir, nada melhor que saneamento básico adequado, tratamento de esgoto e de água. Além disso, adotar hábitos de higiene, lavando as mãos sempre após ir ao banheiro, durante a preparação de refeições e ao chegar em casa é fundamental.
Como visto, as hepatites virais, apesar de se manifestarem de maneira discreta, podem trazer sérias consequências de saúde. Por isso, não deixe de realizar os exames de rotina para que seja possível identificar essa doença ainda em seu estágio inicial e receber o tratamento adequado.
A luta contra as hepatites virais começa com a conscientização e o Instituto Alpha apoia essa campanha!