Mesmo em pandemia, jovem maqueiro do Instituto Alpha, de Moguaguá, se apaixona pela área da saúde e começa a estudar Enfermagem. Hoje ele acolhe, amanhã sonha em salvar.
Publicado em 31 de maio
A primeira vista, o trabalho de Leonardo Davi de Souza, de 25 anos, parece braçal. Afinal, é dele a mão que levanta pacientes, diariamente, numa maca. Mas, o morador do bairro Jardim Praia Grade, de Mongaguá, enxerga mais que isso: “A gente ajuda o próximo, não nos primeiros socorros, mas no primeiro ato, que é acolher. Querendo ou não, somos a mão que ajuda essa vida”.
O jeito de ver seu propósito no Instituto Alpha de Medicina para a Saúde vem de seu histórico profissional. O jovem nascido na Bahia mas criado desde pequeno na Baixada Santista sempre teve vocação para ajudar.
![](https://alphainstituto.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Maqueiro1.jpg)
“Primeiro eu entrei no Corpo de Bombeiros por causa do interesse em ajudar ao próximo. Fui Guarda-Vidas temporário do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GB-Mar) de Mongaguá por dois anos e me encontrei. Mas me mudei para São Paulo, vendia planos de saúde e assim que voltei para Mongaguá, fiquei sabendo da vaga e tentei. Me chamaram”, comemora ele.
O profissional conta que o ambiente de trabalho fez com que ele sonhasse ainda mais. “Graças a Deus os médicos e enfermeiros aqui nos enxergam. Aqui o maqueiro não é só o maqueiro. A gente é maqueiro, mas a gente vive a enfermagem. Os colegas de trabalho viram que eu tinha gosto pela área e conforme o pessoal foi falando que eu tinha jeito, comecei a correr atrás”, disse o estudante de Enfermagem.
Motivado, o profissional quer seguir na área e ajudar pessoas.
“Agradeço a Deus, primeiramente, mas também à Alpha por ter me dado a oportunidade. Mostro isso em serviço e futuramente penso em mostrar muito mais, como enfermeiro”, comenta.
![](https://alphainstituto.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Maqueiro2.jpg)