Equipe do Instituto Alpha auxilia o processo; enfermaria da Organização participa de estudo relacionado ao Coronavírus
Publicado em 5 de março
Os funcionários que atuam na linha de frente no combate à Covid-19 no Pronto Socorro Central, Pronto Socorro Infantil e no SAMU de Cubatão já começaram a receber a segunda dose da vacina contra o Novo Coronavírus. O imunizante utilizado é a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde e da Vigilância Epidemiológica, faz a vacinação dos profissionais da saúde e de idosos com 80 anos ou mais. Segundo balanço divulgado pela Prefeitura, até 24 de fevereiro quase 3,5 mil pessoas já haviam recebido apenas uma dose das vacinas no município, o que corresponde a 2,6% do total da população.
A enfermeira especialista em Auditoria e Controle de Infecção Hospitalar, Nathalia Neris, que compõe o quadro do Instituto Alpha de Medicina para a Saúde, responsável por administrar as unidades, cuida da imunização dos profissionais de saúde das unidades e, também, por aplicar a vacina nos colegas. Para ela, a vacinação traz esperança. “Em menos de um ano já termos vacinas dá uma visão otimista de que vamos sair da pandemia”. Mas ela frisa que é fundamental manter todas as medidas de prevenção e cuidado, como a lavagem constante e correta das mãos, higienização com álcool-gel 70% e o distanciamento social.
“A evolução que tivemos da Covid-19 foi muito rápida. Ela começou no final de 2019 e cresceu de forma ágil. Temos o início da imunização, mas a verdade é que a doença ainda é uma incógnita, vide as variantes P1 e P2 que começaram a aparecer”, pontuou, destacando que nós precisamos cada vez mais de produção científica e estudos para entender a doença e de se encontrar caminhos. Inclusive, lembra Nathalia, a equipe que atua no PSC e PSI foi responsável por produzir um estudo relacionado ao Coronavírus. “Eu, juntamente com os doutores Evaldo Stanislau (infectologista que também atua no Hospital das Clínicas) e Felipe Mendes (diretor-Clínico das Unidades de Pronto-Socorro) fizemos pesquisas e estudos sobre testagem de antígeno (testagem para Covid)”.
A especialista do quadro da Alpha reforça que o objetivo das vacinais é reduzir internações mais graves. “É fazer com que a Covid não leve a pessoa a necessitar de um leito de UTI, que se vier a se contaminar, que não seja tão forte. Por isso, é importante reiterar que não dá para abandonar as medidas de restrição. Os povos orientais já tem o costume de usar máscara. E a assepsia (limpeza) das mãos é fundamental, pois elas são as principais fontes de transmissão de bactérias e vírus. Com o advento do Coronavírus, isso ficou claro. É preciso ter paciência e cada um fazer sua parte para conseguirmos superar esse momento”, concluiu Natahalia.